A moda brasileira dá uma nova guinada: renomados estilistas entram em parceria com grandes lojas de departamento. Seguindo um modelo implementado na Europa há um bom tempo (destaca-se a figura de Pierre Cardin), finalmente, o Brasil diz que está democratizando a moda. Mas, até que ponto essa democratização é verdadeira?
Segundo o próprio Oskar Metsavaht, diretor criativo e proprietário da Osklen e da New Order, a sua parceria com a Riachuello não leva uma Osklen mais barata ao público. Deste modo, ele deixa claro que não se trata, propriamente, de uma democratização da moda. O investimento que a Osklen faz em materiais e em pesquisa seriam um dos responsáveis pelo preço de suas roupas. Estes processos, assim como outros tantos não são possíveis na Riachuello. Com isso, o consumidor da Riachuello tem, apenas, a assinatura de um grande estilista em suas roupas. Porém, jamais terá o mesmo produto que é oferecido numa loja da Osklen. No entanto, podemos ir um pouco além das considerações do próprio Oskar. Por mais que os produtos não sejam, em si, os mesmos, não consegui notar uma grande distinção (apenas por fotografias) entre as roupas que ele desenhou para a Osklen e para a Riachuello. A receita é a mesma: moda praia com um requinte a mais, o apelo ao Rio de Janeiro e todo o receituário que o consumidor Osklen sabe de cor.
Entretanto, a Riachuello não foi a pioneira nesse processo. Quem deu esse movimento para a moda brasileira foi a C&A. Desde a sua repaginação, em 2009, com as modelos Carol Trentini, Alessandra Ambrósio e Emanuela de Paula, a marca vem investindo pesado em parceria com grandes estilistas e grifes. Neste ano, a C&A desenvolveu um projeto com a premiada Espaço Fashion e convidou alguns estilistas de renome para assinarem suas peças. O destaque, como de costume, vai para o principal nome da moda nacional: Alexandre Herchcovitch. Como ele mesmo afirmou, moda é negócio. A partir desta visão, o estilista foi pioneiro em cunhar parcerias com diversas marcas que extrapolam até mesmo o vestuário: Tok&Stok, McDonald’s, Motorolla, Johnson & Johnson, entre outras. É Herchcovitch, se todos que afirmassem que moda é negócio e trabalhassem de forma tão criativa como você, a moda seria um negócio bastante artístico.
Então, quem ganhará essa briga de titãs? Com certeza, o público que compra em grandes lojas de departamento. Já aqueles que consomem apenas grife tendem a repudiar tais projetos, em especial, quando os produtos de um segmento e de outro são parecidos.


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4 comentários
Eu acho excelente essa idéia de grandes estilistas fazerem coleções das fast fashions!!
ResponderExcluirNos EUA, isso é muito comum!!
Bjoooss...
www.nodivacomrebeka.blogspot.com
Adorei o post, ficou muito legal!
ResponderExcluirBeijos, Maari.
dicasparatodas.blogspot.com/
adorooo essa ideiaaass
ResponderExcluirlojas arrasandoooo
bjoosss minha amadinhaaaa
Quem vai ganhar eu nao sei...só sei que estou amando essa disputa, afinal quem se beneficia disso tudo é a gente ne? Vastas opções, produtos cada vez mais melhores e um precinho mais camarada por conta da concorrencia! aeee! kkkk bjaoooooo
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