A Animale abriu o primeiro dia de desfiles do SPFW. A marca desfilou uma coleção inspirada na sofisticação e no luxo russo. As peças mais marcantes do desfile foram as feitas de veludo e todo charme da transparência, também foram destaques os itens bordados e jóias vintage.
Logo apos a Tufi Duek apresentou sua coleção de inverno 2012. Inspirado na viagem do homem à lua, a grife mostrou looks futuristas com um toque de anos 1960, época da corrida espacial. Paetês e tecidos com brilho conviviam em harmonia com peças opacas.
Na Cori a inspiração foi o hipismo. Fendas, saias-lápis e decotes profundos deram o tom do desfile. E para finalizar a noite, a Osklen levou peças ecologicamente corretas para a passarela. Sobreposições e silhuetas que se alternavam entre ajustadas e volumosas foram os destaques da coleção.
Pedro Lourenço abriu o segundo dia com um desfile em seu ateliê. A coleção foi inspirada na Patagônia e cortes precisos, detalhes ricos, mix de materiais e estampas ultra-realistas marcaram as peças.
Já a R. Rosner, se inspirou nas mariposas. Transparências, recortes localizados em pontos estratégicos e aplicações de cristais em tecidos nobres, como chantilly metalizado e tafetá, deixaram a coleção ainda mais delicada.
Alexandre Herchcovitch criou peças para uma mulher madura, elegante e discreta. Destaque para a renda dourada e vestidos com muitas camadas. Na cartela de cores, tons inéditos para o estilista: bege, camelo, terra, mostarda.
A Iódice inspirou-se no livro Rock and Royalty, do estilista Gianni Versace. Na passarela, uma coleção bem noturna e sensual. O metal – ouro rosé e bronze – pautou a temporada. Ele apareceu em fios, telas e aplicações.
Para finalizar o dia, a Triton misturou uma gama de tons de chocolate, amarelo e azul, com o preto pontuando em vários looks, as padronagens decoraram calças e vestidos de cintura baixa muitos bordados e estampas estavam presentes na passarela.
Iniciando pelo desfile de Reinaldo Lourenço, com clima gótico-chic, a coleção trouxe looks totalmente pretos, peças em vermelho e estampas que remetiam aos vitrais da Catedral de Notre Dame, tema que inspirou o estilista.
Em seguida foi a vez da Ellus, inspirada no universo heavy metal e dos vikings a grife trouxe uma gama de misturas de materiais, como o couro e a seda, e contrastes entre tecidos opacos e outros cheios de brilho. Tons terrosos e muitos detalhes metalizados deram o tom da coleção.
Mario Queiroz apresentou aquilo que faz de melhor: alfaiataria bem cortada em blazers, camisas e calças. As peças passearam por tons como vinho, laranja, ouro e azul.
A Huis Clos levou para a passarela looks delicados e femininos, inspirados em lingeries vintage. Tons neutros, como areia cinza-mescla e marrom. A renda também apareceu em fendas estratégicas e aplicações em dourado deram brilho à coleção.
O último desfile da noite foi o de Samuel Cirnansck. Nesta temporada, o estilista deixou um pouco de lado seu ar fetichista e criou vestidos com muitos metros de tecido desfiado. A seda lembrava uma pele, os bordados de cristais tchecos faziam as vezes de jóias.
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