O Dia dos Namorados está mais próximo do que imaginamos. Qual a melhor data para emancipar emoções tão naturais e especiais na vida? Gosto de dizer que esta data é como todas as demais, todos os dias que passamos ao lado de quem amamos e quem queremos sempre perto. Um amor sem igual. Não precisa de borboletas na barriga, mas sim dos momentos que percebemos que tudo faz lembrar da pessoa amada, ou então, aquele pequeno gesto que te faz perceber o quanto ele(a) sabe sobre você.
Este é um tema que eu gosto muito de falar: o amor. Sentimento único, diferente, que um dia todo mundo conhece, mesmo sem querer. Amar é ter a humildade de sentir felicidade apenas no sorrir do outro, é escutar e ter paciência, ser você mesmo, sem medo de se expor ou se entregar.

Para mim, o Dia dos Namorados ideal é amanhecer com emoções, sentir o cheiro da flor, ser protegida com abraços, me sentir querida com beijos, e perceber como posso ser única e que tenho o brilho de um diamante perante os olhos do meu amado
E, como seria o Dia dos Namorados ideal para você? Qual o presente perfeito? Pensando nisso, perguntei à algumas pessoas especiais. Os resultados? Incríveis! Vamos a eles:
Gostaria de agradecer a todos que participaram e que foram bastante atenciosos e solícitos comigo. E, você, leitor, como é o Dia dos Namorados perfeito? Qual o presente ideal?


Por um texto mais informativo {menos pessoal e menos comprado}
By Laylah - segunda-feira, abril 25, 2011
Ultimamente, muito se tem falado do trabalho em torno daquele quem é blogueiro. O que é um blog, qual é a função dele, qual o público a que se destina? Essas são questões que pairam na minha cabeça há algum tempo. Mais do que isso, esse é um tema recorrente desde que a polêmica twitter “tipodeblogueira” apareceu e resolveu dar o seu recado; palavras, por sinal, que muita gente queria falar mas ainda não havia criado oportunidade para tal.
Por onde posso e devo começar? De início, creio que é indispensável uma atividade para aquele quem deseja escrever e ter o seu texto lido com fruição: a utilização coerente da língua. Não falo, aqui, de uma escrita hermética, impecável e presa à norma culta. O que eu gostaria de deixar claro é que o bom português deve aparecer nos blogs, afinal, eles revelam um texto público. Logo, não creio que blogs com um norte pessoal devam figurar entre aqueles que prestam informação “despida” de interesse ou motivação pessoal. Se o blog deseja passar informação para seus leitores, ele não deve ser um “diário na web”.
Por outro lado, eu gostaria de deixar claro que a imparcialidade e neutralidade, tão pregadas em textos jornalísticos, são apenas direcionamentos, elas não existem em absoluto. Até mesmo para escrever algo, temos de ter interesse nele. O que não pode ocorrer é uma escrita guiada por interesses pessoais, de auto-promoção e etc. E, mais do que isso, um texto de cunho informativo deve estar cercado de pesquisa. Como vocês devem imaginar, não é algo fácil de ser feito, até porque vivemos num mundo em que novas informações são lançadas a todo segundo.
A suposta garota que está por trás do “tipodeblogueira” exagera? Sim. Afinal, é o objetivo de todo ser humano que deseja chamar atenção para si e causar polêmica. No entanto, não podemos deixar de reconhecer que muitas das suas críticas possuem fundamento. Quantos blogueiros não estão interessados apenas no glamour, na recompensa com brindes e exclusividade? Logicamente, todo ser humano deseja retribuição. Ainda assim, para que isso ocorra, um trabalho real deve co-existir. Ao criticar de modo tão severo as blogueiras que apenas desejam se tornar “it girls”, “tipodeblogueira” entra no mesmo rol de celebridades que aparecem no mundo da blogosfera. O fato dela não possuir um blog é algo que causa muita dúvida. Qual o motivo desse anonimato? Se há tanto de errado nesse meio, porque não criar um blog e tentar revertê-los? Apenas porque diz não saber escrever? Hum, isso é um tanto estranho. Quem possui esse poder tão grande de crítica deve saber lidar corretamente com a língua.
Ainda dentro daquilo que nossa anônima crítica condena, situam-se aqueles comentários desprovidos de qualquer contribuição para a postagem. O típico “adorei o seu blog, entra no meu...”. Infelizmente, essa é uma realidade que acompanho de perto com o Lalaylah. Muitas vezes, a pessoa que comentou nem leu o texto. Existe uma preguiça e uma má vontade com textos “longos”. Porém, a responsabilidade disso não é apenas de quem faz os comentários, é também daquele quem é autor do blog. Não posso comentar sobre todos os gêneros da blogosfera local. Todavia, posso afirmar que, dentro daquilo que tange os blogs de moda e afins de Salvador, ele é muito visitado por outras blogueiras ou por amigas das autoras. É exatamente este o grande ponto da postagem: precisamos “profissionalizar” a blogosfera de Salvador.
Ter um blog para ficar restrito às blogueiras e às amigas destas não faz muito sentido. Assim, as empresas não enxergam comprometimento nosso e, com isso, não ganhamos o espaço que desejamos. Obviamente, não falo do glamour e das facilidades, mas sim do merecido: reconhecimento pelo trabalho desenvolvido. Coisas pequenas, que eu mesma fazia, como uma linguagem mais infantil, pessoal, contribuem para uma falta de credibilidade do leitor frente ao texto lido. Com isso, o blog tende a perder sua força de informação. A própria cópia excessiva de postagens de um blog para o outro, o descomprometimento com aquilo que está sendo dito pelo texto e etc. São “pequenas” atitudes que destroem reputações. O bom trabalho, seja ele qual for, está centrado no detalhe.
Por fim, sejamos mais sérios com o nosso trabalho. Os brindes, as festas e tudo mais, acabam. O que resta é a vontade do leitor retornar e colher informações. E, para nós, facilidades não geram o reconhecimento que desejamos e merecemos. Não recrimino blogueiros que fazem propaganda em seus blogs, eu mesma faço isso. No entanto, façamos propaganda daquilo que acreditamos, daquilo que testamos e não apenas por um retorno financeiro. Se for apenas o dinheiro, o autor está preso e a sua liberdade é difícil de ser alcançada. Você, blogueiro, contribua de forma real para as postagens. Você, leitor, jamais se cale perante aquilo que está sendo lido. Vamos ao debate e ao crescimento mútuo.
